terça-feira, 6 de janeiro de 2009
boneca de trapo
pode-se ver
que é feita de farrapos
e recheadas de teorias
filosofias alheias
e ensaios inacabados
tem pouco tato
dedos grudados
numa só costura
sem divisão
traz olhos de vidro
que pouco ou nada veem
pensamentos embuchados
numa mente de algodão
não ouve bem
fala menos ainda
a boca é um misto
de Marylin Monroe
Edie Sedgwick
na imaginação infantil
brinquedo divertido
na verdade adulta
voraz carranca
a realidade e ficção
são uma só boneca de trapo
porta sem tranca
vista de lados opostos
por ignorantes sem visão.
(fotografia original: http://www.flickr.com/photos/xkalokax/2192536178/ )
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11 comentários:
Larissa,
No blog manufatura há vários dias livres nos quais vocês conivdam a participar.Gostaria de me juntar a equipe.É possível? Não achei seu e-mail, por isso escrevo aqui.
PS*Seus textos são muito bacanas.
http://anndixson.blogspot.com
adorei, boneca!
aos bonecos de pano eu coloco-os a fazer bonequinhos de pano em posses obscenas.
Os meus bonecos de pano são muito obscenos por vezes...
Larissa,
quanto ao seu comentário no blog Pó & Teias, não ter visto nada seu significam duas coisas:
que não pegamos poemas sem autorização quando convidamos alguém para postar lá e que estas convidada então, se quiseres, a enviar-me algo para que possa ser postado...
grato
Ricardo Pozzo
o email é:
terradosempre2006@gmail.com
ou
poeteias@gmail.com
Bonecos de pano me causam tremendo desconforto.
Direto do Rio.
Beijos.
Larissa,
verso e reverso de um ver (sempre) mutilado.
Beijos,
Marcelo.
"porta sem tranca"
gostei da expressão!
beijo,
doce de lira
factory girl, retalho e ficção retalhos da verdade.
doces identificações,rs
Venho dar-lhe os meus sinceros parabêns, pois acabei de descobrir o sucesso que está arrecadando na utopiaeditora. Os livros mais vendidos, segundo o site, muito bem.
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