
embriagado de nuvem
e azul cobalto
dormia
estático feito pedra
supunham-no morto
mas insistente no sonho
resistiu
de dia
homem-máquina
pés engrenagens
peito-polia
braços-corda
umbigo-corrente
durante a noite
não dormia
rasgava-se ao meio
bebida quente
barriga vazia
preso na terra
erguido por sonho
que não veio
obsoleta
peça de reposição
substituída
no fim de estação.
2 comentários:
Larissa,
Você vive de escrever? puxa fora os blogs com mais de um autor você escreve sozinha em mais de 20 blogs!
Como isto é possível?
hahahaha.
escrevo pra viver, sim!
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